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quarta-feira, 31 de março de 2010

Letra de "Eu Quero Meu Planeta"

Planeta terra, incompatível eu sou nessa esfera
Talvez tenha um lugar pra mim depois da ionosfera
Onde meu nicho não seja me jogar no lixo
Ou conviver com outras feras competindo feito um bicho

Ficar calado, ver o injusto glorificado
Ouvindo o nada certo e aceitar o tudo errado
A hora voa... Nem enxergo a vida boa
Sonhando com o dia de entregar minha coroa

De um reino falso, onde o rico anda descalço
Os pobres têm dinheiro e eu desconheço meu espaço
Nada muda, muda a moda, isso não ajuda!
Nem se eu cruzasse as pernas igual discípulo de Buda

Eternamente, vagando no universo permanente:
Versando as estrelas com discursos coerentes
Ai descubro,.. a dimensão que forma um cubo
De um lado para o outro sem ver nada enxergo tudo

Meio ofuscado,.. a nebulosa lembra névoa
Relaxo a cabeça enquanto o espírito me leva
Meio ofegante, porém no nada eu sou gigante...
Respiro pensamentos com tamanho de elefantes...


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Aonde estou ?.. Eu quero meu planeta
Eu vou pegar uma carona é nesse próximo cometa
O meu destino,.. Não sei dizer onde estou indo
De volta nesse tempo, parece que estou sumindo...

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E de repente,.. Me sinto meio entorpecido
Vai florescendo o verdadeiro ego adormecido
E lá do fundo,.. Me surge um pensamento grego
Por um descuido fui parar em um buraco negro

Na transcendência,.. a luz seria a decadência
Dentro da escuridão eu perderia experiência
Momento súbito,.. que me transforma algo culto
Vagando pelas trevas eu me sinto só um vulto

O paraíso,.. faz de mim um ser indeciso
Livrar das incertezas é tudo que eu preciso
Seguindo avante,.. vejo um planeta insinuante
Procuro chegar perto e ele fica mais distante

Os meteoros,.. parecem sair dos meus poros
Lembranças vem a tona como os raios de Apolo
Em pensamento,.. celestial num sonho limpo
O verdadeiro, imaginário dono do Olimpo

Perto do inicio, do grandioso e certo fim
Trago esperanças do passado ligadas a mim
E lentamente,.. a sonolência me alcança
Pra novamente retornar aos sonhos de criança...


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Aonde estou ?.. eu quero meu planeta
Eu vou pegar uma carona é nesse próximo cometa
O meu destino,.. não sei dizer onde estou indo
De volta nesse tempo, parece que estou sumindo...

Letra de "Até Que Nada Sobre"

Música: Até Que Nada Sobre
Autor: Douglas “koRvo” de Souza Rodrigues
Intérprete: Douglas “koRvo” de Souza Rodrigues

1ª Parte

Num discreto e incerto futuro perto eu acerto
Cada momento distinto em cada sonho incompleto
Cada pessoa perdida, cada caminho encontrado
Quantas pessoas caídas pelos caminhos errados

Reger o rumo do dia, reinar essa dinastia
Mantendo o velho carisma feito bispo e sacristia
Fazer valer o centavo nessas batalhas que travo
Ver a beleza da vida como açúcar mascavo

Reto caminho pra via constante amarga que cresce
Olhar secreto desvia a relação que se estabelece
Visando a frente descente aspira a mente carente
Alguém quer ser quem não pode, um pouco mais competente

Querer é ter pra quem cria espaço entre o vazio
Nessas balizas da vida eu paro, penso e desvio
Banalidade reais, mentalidades ranzinzas
As esperanças ressurgem como a fênix das cinzas

A prevalência certeira do que é bom sempre aflora
Querer viver sem malícia, DELETA, já ta na hora
A referência concreta da ambigüidade transcrita
Vem pela ordem direta da realidade restrita

Refrão: ( 2x )

Ativo eu reativo e vivo com o objetivo subjetivo
De me tornar algo reflexivo enquanto sobrevivo
Disseminando minha prole,
Em prol da existência provo até que nada sobre

2ª Parte

Voltar no tempo, viajem, no final eu sobrevivo
Sentir o que é de verdade com o lado perceptivo
Inspirador aos olhos criticados por princípios bem mais que modais
Desestimulador afronte destroços descomunais

Palavras se convergem num comunicado híbrido
Se falo siga os passos não sinto o prazer insípido
O ócio é base na iminência criativa humana
As etnias éticas, são um conselho de destruição insana

Meu engenho retrata a disparidade momentânea
Se eu não vou até lá ate a mim vem a montanha
Profundo sentimento vago inciso do terceiro mundo
Diretamente do “underground” mostro o estilo oriundo

Viver o dia com hipocrisia nas entranhas
É o mesmo que se ver nadando em rio com piranhas
Planetas são irregulares se em questão fosse os tamanho dos lugares
que a 473 içava a flâmula nos ares

Refrão: ( 2x )

Ativo eu reativo e vivo com o objetivo subjetivo
De me tornar algo reflexivo enquanto sobrevivo
Disseminando minha prole,
Em prol da existência provo até que nada sobre
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